quinta-feira, 15 de julho de 2010

A morte do Rei...


Outro dia, estava eu à procura de umas fotos antigas, deparei-me com uma sequencia de fotos de que eu já não me lembrava… a noite em que eu matei o rei, tam tam tam!
Ok, verdade seja dita que o rei não era propriamente um rei nem a morte foi real. Trata-se da queima de um livro (em Coimbra há a queima das fitas, por aqui há a queima do livro) da autoria de um tipo… inenarrável! Tive o desprazer de, a dada altura da minha vida, trabalhar com ele e, no natal de um ano qualquer, o querido lembrou-se de oferecer a cada colega um exemplar do seu livro (como não conseguiu vender, toca de despachar o stock). Eh pah, não me lixem, nem aquilo é um livro nem o gajo é um escritor. Ainda por cima de poesia, eu que detesto poesia (não tenho qualquer sensibilidade literária, lamento), ainda mais a poesia ranhosa destes novos pseudo-intelectuais para quem uma “Caixa de comprimidos” é um bom tema para dissertar. “Ai, vou procurar dentro de mim a verdade absoluta sobre a descoberta das coisa”… amigos, este tipo de frase não quer dizer absolutamente nada. Comprimidos? Só se for o Prozac que muita falta lhe fez…
Portanto o “livrinho”, que tinha menos páginas que um “borda d’água” e menos utilidade (a não ser que considerem de utilidade servir como calço de uma cadeira), teve o destino merecido: serviu de acendalha para a lareira.
E assim se foi o rei, pelo menos daqui de casa, que aquilo era livrinho para ganhar um camadão de pó e eu tenho alergia ao pó...

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