Dormir com animais pode ser uma experiência bastante gratificante se cada um dos ocupantes da cama souber qual é o seu lugar na dita. Mas isso não acontece, ao dono cabe sempre aquele espacinho (largueirão) à beira da cama e ao animal cabe todo o restante espaço.
Consoante vai avançando na idade, dormir com a Luana tem-se tornado uma tarefa bastante interessante. Já não acordamos a meio da noite com um “catrapum” da Luana a cair da cama (não acordou com a queda, mas ia partindo a tijoleira), já não saímos a meio da noite e vemos automaticamente o nosso lugar (com direito a cabeçorra em cima da almofada) ocupado por uma cadelinha oportunista… tudo isto é passado, a Luana finalmente (ao fim de 4 anos e meio) percebeu que o lugar dela na cama é aos pés dos donos, a dona não quer acordar e abraçar a cadelinha ao invés do dono (que, entretanto, foi expulso da cama e teve que ir dormir para o sofá). Ok, o dono não dá lambidelas de bom dia, mas tem muito menos baba e isso faz alguma diferença.
Ao contrário dos cães, os gatos não diminuem o espaço que ocupam na cama, pelo contrário, consoante vão avançando na idade tornam-se mais espaçosos… e incomodativos! Um exemplo disso é o Tico, para dormir com ele temos de adoptar uma posição obrigatória (deitados de lado a abraçar o gatinho e quietinhos) para o acolher no nosso leito, com o avançar da idade também aprendeu a resmungar de cada vez que nos mexemos. No entanto, há efectivamente gatos que levam à letra a frase “no meio está a virtude” e fazem do meio da cama dos donos (e não é aos pés) o sítio ideal para dormirem. Cá em casa dormimos sempre com 2 gatos, o Paco e a Lindinha. Estes dormem sempre no meio de nós e, na maior parte das vezes, em cima da roupa o que faz com que acordemos (à beira da cama, claro) destapados… e com frio! A acrescentar a isto, há o mau hábito que o Paco tem de se deitar em cima de mim, o que faz com que, para além de acordar destapada, acorde também com dores nas costas.
Se uma Pit bull incomoda muita gente, dois gatos incomodam, incomodam muito mais…
domingo, 15 de agosto de 2010
quinta-feira, 15 de julho de 2010
A morte do Rei...
Outro dia, estava eu à procura de umas fotos antigas, deparei-me com uma sequencia de fotos de que eu já não me lembrava… a noite em que eu matei o rei, tam tam tam!
Ok, verdade seja dita que o rei não era propriamente um rei nem a morte foi real. Trata-se da queima de um livro (em Coimbra há a queima das fitas, por aqui há a queima do livro) da autoria de um tipo… inenarrável! Tive o desprazer de, a dada altura da minha vida, trabalhar com ele e, no natal de um ano qualquer, o querido lembrou-se de oferecer a cada colega um exemplar do seu livro (como não conseguiu vender, toca de despachar o stock). Eh pah, não me lixem, nem aquilo é um livro nem o gajo é um escritor. Ainda por cima de poesia, eu que detesto poesia (não tenho qualquer sensibilidade literária, lamento), ainda mais a poesia ranhosa destes novos pseudo-intelectuais para quem uma “Caixa de comprimidos” é um bom tema para dissertar. “Ai, vou procurar dentro de mim a verdade absoluta sobre a descoberta das coisa”… amigos, este tipo de frase não quer dizer absolutamente nada. Comprimidos? Só se for o Prozac que muita falta lhe fez…
Portanto o “livrinho”, que tinha menos páginas que um “borda d’água” e menos utilidade (a não ser que considerem de utilidade servir como calço de uma cadeira), teve o destino merecido: serviu de acendalha para a lareira.
E assim se foi o rei, pelo menos daqui de casa, que aquilo era livrinho para ganhar um camadão de pó e eu tenho alergia ao pó...
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